RESSURREIÇÃO

Não vos admireis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida, e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do Juizo. João 5:28-29.

Tendo esperança em Deus, como estes mesmos também esperam, de que há de haver ressurreição tanto dos justos como dos injustos.. Atos 24:15.

Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 1 Coríntios 15:51-53.

Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, ã voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. 1 Tessalonicenses 4:16.

Agora bem, o que lhe levantou a Ele dos mortos nos levantará também a nós; se fazemos sua vontade e andamos em seus mandamentos e amamos as coisas que O amou. Policarpo (135 d.C.)

Porque se lhe agradamos neste mundo presente, receberemos também o mundo futuro, segundo Ele nos prometeu que nos levantaria dos mortos, e que se nos conduzimos dignamente dele, também reinaremos com Ele se em verdade temos fé. Policarpo (135 d.C.)

(Na hora de seu martírio) olhando ao céu Policarpo disse: “Oh Senhor Deus … te abençoa porque me concedeste este dia e hora para que possa receber uma porção entre o número dos Martires na copa de [tua] Cristo na ressurreição de vida eterna, tanto do alma como do corpo, na incorruptibilidade do Espírito Santo.” Martírio de Policarpo (135 d.C.)

E que ninguém entre vocês diga que esta carne não vai ser julgada nem levantar-se outra vez. Entendam isto: Em que foram salvados? Em que recobraram a vista se não foi nesta carne? Por tanto temos de guardar a carne como um templo de Deus; porque da mesma maneira que foram chamados na carne, serão Juizos também na carne. Segunda de Clemente (150 d.C.)

abençoados os que obedecem estas ordens. Ainda que tenham que sofrer aflição durante um tempo breve no mundo, recolherão o fruto imortal da ressurreição. Segunda de Clemente (150 d.C.)

Se tropeçaram com alguns que se chamam cristãos e não confessam isto, senão que se atrevem a blasfemar do Deus de Abraham e de Isaac e de Jacob, e dizem que não há ressurreição dos mortos, senão que no momento de morrer suas almas são recebidas no céu, não os tenham por cristãos... Eu por minha parte, e quantos são em tudo ortodoxos, sabemos que terá ressurreição dos mortos e um período de mil anos na Jerusalém reconstruída e beleza e dilatada, como o prometem Ezequiel, Isaías e outros profetas. Justino Mártir (160 d.C.)

Os mandamentos do mesmo Senhor Jesus Cristo (os cristãos) têm-nos gravuras em seus corações e os guardam, esperando a ressurreição dos mortos e a vida do século por vir. Atenágoras (175 d.C.)

“Se semeia em debilidade, ressuscita em poder”: em sua debilidade, porque sendo de terra à terra regressa; mas no poder de Deus, que a ressuscita dos mortos: “Se semeia um corpo animal, ressuscita um corpo espiritual.” Sem dúvida ensinou que este discurso não se refere ao alma ou ao Espírito, senão aos corpos mortos. Estes são corpos animais, isto é, que participam do alma; mas quando a perdem, morrem; depois, ressuscitados pelo Espírito, tornam-se corpos espirituais, para ter a vida pelo Espírito que sempre permanece. Irineu (180 d.C.)

Já que o Senhor “habitou na sombra da morte,” onde estavam as almas dos mortos, depois ressuscitou corporalmente e depois de ressuscitar foi assumido, é evidente que as almas dos discípulos pelos quais o Senhor realizou esta obra, irão a um lugar invisível assinalado por Deus, e ali permanecerão em espera de ressuscitar. Em seguida receberão seus corpos, e ressuscitando inteiramente, isto é corporalmente, bem como Cristo ressuscitou, se apresentarão na presença de Deus. “Nenhum discípulo está sobre seu maestro; senão que todo discípulo consumado será como seu maestro.” No entanto, nosso Maestro não se retirou voando de imediato, senão que depois de sua ressurreição se deteve durante o tempo atribuído pelo Pai, simbolizado por Jonas: depois de três dias foi assumido. De modo semelhante também nós devemos esperar o tempo que o Pai decidiu para que ressuscitemos, como os profetas o anunciaram. Assim ressuscitaremos todos aqueles a quem o Senhor julgar dignos. Irineu (180 d.C.)

Primeiro fala daqueles que ressuscitarão tendo feito o bem, para entrar no repouso; depois, daqueles que ressuscitarão para ser julgados; como diz a Escritura no Gênesis: que depois da consumação deste século, seguirá o dia sexto, ou seja o ano 6000; porque este será o dia sétimo, dia do descanso, como canta David: “Leste é meu repouso, nele entrarão os justos.” Este sétimo dia é o sétimo milenar no que reinarão os justos, no que está prometida a incorruptibilidade. Irineu (180 d.C.)

Bem como a um copo, se depois de modelado resulta com algum defeito, se lhe volta a amassar e a modelar para fazê-lo de novo e inteiro, assim sucede também ao homem com a morte: se lhe rompe pela força, para que saia íntegro na ressurreição, isto é, sem defeito, justo e imortal. Teófilo (180 d.C.)

Certamente que se a razão da ressurreição é para que todos assistam ao Juizo destinado, e ali ouçam a sentencia final do Juizo de Deus, será necessário que se apresente ali o mesmo que fez para que das obras boas ou más. Por isto têm de apresentar-se também os corpos; pois o alma só sem carne, não padece penas corporais, e já que as almas têm de ser julgadas das obras que fizeram com dependência do corpo… é razoável que o corpo seja examinado pelo serviço que fez ao alma. Tertuliano (197 d.C.)

Homens ignorantes e incrédulos, pensam que nossa carne se destrói depois da morte até que já não tem aparência do que antes era. No entanto, nós acreditamos em a ressurreição da carne e entendemos que a morte só produz uma mudança, depois será levantado da terra. Orígenes (248 d.C.)

Os fiéis que morreram se levantarão de novo para ser vestidos de corpos por Deus. Recordarão sua vida anterior e todas suas ações. Lactâncio (304-313 d.C.)

VER TAMBÉM CASTIGOS E GALARDÕES ETERNOS; JUIZO FINAL; MILENIO; MORTE; MORTOS; SEGUNDA VINDA DE CRISTO

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